Robôs - Discovery Channel
Ontem, sem ter planeado, apanhei um programa sobre robôs no Discovery Channel. Vou contar um bocado do que vi, já que não escrevo sobre os robôs já há algum tempo.
A robotica é utilizada em:
Indústria, produção (máquinas constrõem as máquinas)
Missões de exploração espacial e perigosas
Missões de salvamento (Rescue robots)
Pessoas com deficiéncia física, paralisia, ausência de um membro
Acompanhamento de pessoas
Entretenimento (Aibos)
Competições
E, claro, educação.
Pelo que percebi do programa, embora a robótica seja utilizado para educação, mas numa fracção muito pequena, em relação a expansão de utilização nas outras áreas.
Acompanhamento de pessoas: Gostei da robô Emily, que simula uma mulher para acompanhar os idosos nos lares, serve comprimidos, fala com pessoas, brinca, chama para almoçar, transporta coisas. É facilmente programada utilizando o texto livre, por exemplo: "Se a caixa de comprimidos está vazia: Certificar-se da toma do remédio". O programa tem uma câmera para "ver" e a captar a imagem da caixa de comprimidos, cujo padrão já está classificado no seu processador (base de dados), desencadeia todas as acções respeitantes ao objecto "caixa de comprimidos".
Robôs de competição: no fundo é uma área que também envolve educação, já que maioritariamente é nas faculdades que se lançam desafios para construir robos de competição. Havia uma frase que mexeu comigo: maioria de descobertas em robotica foi feita pelos miudos com menos de 20 anos! E porque? Porque não têm estereotipos a seguir e pensam livremente, inventando novos sitemas e funcionalidades. Pois... Eu tenho mais de 20 anos e nunca estive ligada a robotica, o que me ajuda a não ter visão estereotipada:)
Robôs para pessoas com deficiências físicas: havia robós que substituiam pernas perdidas, que têm unidades de processamento que captam sinais de um receptor instalado numa parte do corpo que está em contacto com terminais nervosas que transmitem determinados sinais ao processador, e este acciona certos comportamentos, assim se anda com pernas artificiais! Havia umas "coberturas" que pareciam roupas electrónicas que cobriam o corpo de pessoas com paralisia ajudando a estes ter um control sobre o corpo e até andar!
No espaço: usam-se robos para exploração, já que estão munidos não só com sistemas de orientação, mas com muitas cameras para o reconhecimento de meio envolvente. Robos para reparar falhas técnicas: havia sempre uma pessoa dentro da nave com um capacete digital, que via o "ve" o robô, e com luvas digitais guiava o robo para reparar a falha.
Entretenimento: Aibos, é claro... O problema dos Aibos (e isto li na revista T3 do abril de 2005) é que são, alem de caros (2000 euros), são abandonados ao fim de uma semana. As pessoas fartam-se deles após algum tempo. Embora Aibo evolui, e começa como o cachorro inexperiente e pouco a pouco começa a distinguir as caras de pessoas e a casa, onde já consegue orientar-se, mas adesão aos Aibos não tem sido são boa como a Sony queria. Penso que ( e isto já é para o meu projecto) que adicionar aos Aibos um kit que possibilita aos "donos" dele fazer alterações e configurações deste, talvez ajudava na sua expansão.
Gostei especialmente de um prjecto onde havia muitos robos cujo comportamento se assemelhava a colmeia de formigas, os robos tinham luzes, sensores de toque e comunicavam entre sí dando encontrões. Também tinham receptores (já não me lembro se wireless ou irDa) que lhes deixavam detectar a presença de um outro robo semelhante num raio definido a volta deste. Estes robos trabalhavam colaborativamente para encontrar um parceiro "perdido", de uma forma a procurar inteligentemente e, por exemplo, não passar a procurar no mesmo sítio duas vezes. Dando encontrões e parecendo mesmo formigas, os robôs "cobriam" o espaço (no programa era um labirinto) e expandiam-se, tentando entretanto não perder a comunicação uns com os outros, ou seja não afastando--se do grupo. E depois de detectar o parceiro, davam-lhe um encontrão, e este seguia-os até a base. A vantagem destes robôs era o facto de sua colaboratividade não depender de um processador central, cada um "pensava" por si e o grupo era autónomo.
Vou descrever um bocadinho como é feito reconhecimento do espaço pelos robôs, que após passar algum tempo numa casa tornam-se "peritos" em orientar-se lá. Segundo mostrado no programa (também dei isto em MIA, embora de uma forma esquisita) Um robô, quando encontra um obstaculo, acciona o mecanismo para se desviar deste, procurando outro caminho, mas armazena numa base de dados as coordenadas do obstaculo, representando geometricamente, ele coloca um ponto no espaço. Também pode guardar a informação sobre o espaço em forma de uma matriz mxn. Quando mais obstaculos encontrar, mas pontos se formam. Após um período de tempo, se alguns obstaculos não foram encontrados novamente, os pontos tornam-se mais fracos, e os obstaculos encontrados com frequência solidificam. Ou seja, ele constroi uma planta do espaço, classificando os obstaculos temporários e permanentes. Assim, quando vai-se orientar num espaço, já evita obstaculos permanentes.
No caso de robos voadores, estes orientam-se muito pelas fotografias, cujo padrão está armazenado na sua memória e o aparecimento de um determinado padrão, acciona algum mecanismo. Isto sem ter em conta que ainda há um mecanismo complexo para faze-los voar e não cair:)
O programa interessou me muito, e tenho pena de não ter visto de início (perdi precisamente a parte de robôs educativos...). O locutor do programa era o robô 3PO de Star Wars e recorrentemente mostraram o George Lucas a comentar certas partes. Mostravam extractos de Star Wars, envolvendo certos tipos de robôs e descrevendo as suas funcionalidades. Muitas coisas novas em robôtica foram feitas pelos fãs de Star Wars que tentaram fazer os robôs semelhantes aos de filme, e enquanto no filme este robo era uma personágem não robô real, inspirados nesta personagem, pessoas criavam um robô igual! Assim se criou o robo espião voador que tem uma camera e conseque efectuar missões de espionagem, colmeia de formigas foi inventada a tentar evitar que os robos "maus" se desliguem todos quando é atingida a unidade do processamento central. E muitas outras coisas....
A robotica é utilizada em:
Indústria, produção (máquinas constrõem as máquinas)
Missões de exploração espacial e perigosas
Missões de salvamento (Rescue robots)
Pessoas com deficiéncia física, paralisia, ausência de um membro
Acompanhamento de pessoas
Entretenimento (Aibos)
Competições
E, claro, educação.
Pelo que percebi do programa, embora a robótica seja utilizado para educação, mas numa fracção muito pequena, em relação a expansão de utilização nas outras áreas.
Acompanhamento de pessoas: Gostei da robô Emily, que simula uma mulher para acompanhar os idosos nos lares, serve comprimidos, fala com pessoas, brinca, chama para almoçar, transporta coisas. É facilmente programada utilizando o texto livre, por exemplo: "Se a caixa de comprimidos está vazia: Certificar-se da toma do remédio". O programa tem uma câmera para "ver" e a captar a imagem da caixa de comprimidos, cujo padrão já está classificado no seu processador (base de dados), desencadeia todas as acções respeitantes ao objecto "caixa de comprimidos".
Robôs de competição: no fundo é uma área que também envolve educação, já que maioritariamente é nas faculdades que se lançam desafios para construir robos de competição. Havia uma frase que mexeu comigo: maioria de descobertas em robotica foi feita pelos miudos com menos de 20 anos! E porque? Porque não têm estereotipos a seguir e pensam livremente, inventando novos sitemas e funcionalidades. Pois... Eu tenho mais de 20 anos e nunca estive ligada a robotica, o que me ajuda a não ter visão estereotipada:)
Robôs para pessoas com deficiências físicas: havia robós que substituiam pernas perdidas, que têm unidades de processamento que captam sinais de um receptor instalado numa parte do corpo que está em contacto com terminais nervosas que transmitem determinados sinais ao processador, e este acciona certos comportamentos, assim se anda com pernas artificiais! Havia umas "coberturas" que pareciam roupas electrónicas que cobriam o corpo de pessoas com paralisia ajudando a estes ter um control sobre o corpo e até andar!
No espaço: usam-se robos para exploração, já que estão munidos não só com sistemas de orientação, mas com muitas cameras para o reconhecimento de meio envolvente. Robos para reparar falhas técnicas: havia sempre uma pessoa dentro da nave com um capacete digital, que via o "ve" o robô, e com luvas digitais guiava o robo para reparar a falha.
Entretenimento: Aibos, é claro... O problema dos Aibos (e isto li na revista T3 do abril de 2005) é que são, alem de caros (2000 euros), são abandonados ao fim de uma semana. As pessoas fartam-se deles após algum tempo. Embora Aibo evolui, e começa como o cachorro inexperiente e pouco a pouco começa a distinguir as caras de pessoas e a casa, onde já consegue orientar-se, mas adesão aos Aibos não tem sido são boa como a Sony queria. Penso que ( e isto já é para o meu projecto) que adicionar aos Aibos um kit que possibilita aos "donos" dele fazer alterações e configurações deste, talvez ajudava na sua expansão.
Gostei especialmente de um prjecto onde havia muitos robos cujo comportamento se assemelhava a colmeia de formigas, os robos tinham luzes, sensores de toque e comunicavam entre sí dando encontrões. Também tinham receptores (já não me lembro se wireless ou irDa) que lhes deixavam detectar a presença de um outro robo semelhante num raio definido a volta deste. Estes robos trabalhavam colaborativamente para encontrar um parceiro "perdido", de uma forma a procurar inteligentemente e, por exemplo, não passar a procurar no mesmo sítio duas vezes. Dando encontrões e parecendo mesmo formigas, os robôs "cobriam" o espaço (no programa era um labirinto) e expandiam-se, tentando entretanto não perder a comunicação uns com os outros, ou seja não afastando--se do grupo. E depois de detectar o parceiro, davam-lhe um encontrão, e este seguia-os até a base. A vantagem destes robôs era o facto de sua colaboratividade não depender de um processador central, cada um "pensava" por si e o grupo era autónomo.
Vou descrever um bocadinho como é feito reconhecimento do espaço pelos robôs, que após passar algum tempo numa casa tornam-se "peritos" em orientar-se lá. Segundo mostrado no programa (também dei isto em MIA, embora de uma forma esquisita) Um robô, quando encontra um obstaculo, acciona o mecanismo para se desviar deste, procurando outro caminho, mas armazena numa base de dados as coordenadas do obstaculo, representando geometricamente, ele coloca um ponto no espaço. Também pode guardar a informação sobre o espaço em forma de uma matriz mxn. Quando mais obstaculos encontrar, mas pontos se formam. Após um período de tempo, se alguns obstaculos não foram encontrados novamente, os pontos tornam-se mais fracos, e os obstaculos encontrados com frequência solidificam. Ou seja, ele constroi uma planta do espaço, classificando os obstaculos temporários e permanentes. Assim, quando vai-se orientar num espaço, já evita obstaculos permanentes.
No caso de robos voadores, estes orientam-se muito pelas fotografias, cujo padrão está armazenado na sua memória e o aparecimento de um determinado padrão, acciona algum mecanismo. Isto sem ter em conta que ainda há um mecanismo complexo para faze-los voar e não cair:)
O programa interessou me muito, e tenho pena de não ter visto de início (perdi precisamente a parte de robôs educativos...). O locutor do programa era o robô 3PO de Star Wars e recorrentemente mostraram o George Lucas a comentar certas partes. Mostravam extractos de Star Wars, envolvendo certos tipos de robôs e descrevendo as suas funcionalidades. Muitas coisas novas em robôtica foram feitas pelos fãs de Star Wars que tentaram fazer os robôs semelhantes aos de filme, e enquanto no filme este robo era uma personágem não robô real, inspirados nesta personagem, pessoas criavam um robô igual! Assim se criou o robo espião voador que tem uma camera e conseque efectuar missões de espionagem, colmeia de formigas foi inventada a tentar evitar que os robos "maus" se desliguem todos quando é atingida a unidade do processamento central. E muitas outras coisas....
9 Comments:
Zé Gomes, eu vou trabalhar com robôs educativos, por isso servir a humanidade em fuñção de simplificar as tarefas pesadas não será abrangido (nesta fase, pelo menos).
Não aprecio quando me chamam "técnica" para mim é algo muito limitado e alem disso a minha formação em matemática aplicada permite-me não só trabalhar manualmente mas criar metas, teorias... Técnico, na minha compreensão, é a pessoa que efectua tarefas propostas, mas não consegue criar um objectivo, fundamenta-lo teoricamente e gerar o conceito. A minha função é tudo isto, e a aplicação manual é só uma pequena fracção de todo o resto...
Por isso, por favor, não sou técnica:)
E mais, se todo o ser humano trabalhar para humanidade (cada um tendo o seu objectivo e método) a humanidade deixava de existir... Ser humano é destruitivo pela sua natureza, por isso, ainda bem que só os poucos e os mais geniais cheguem a criar para humanidade, a maioria tem que se ocupar de tarefas banais, porque desocupada seria perigosa e destritiva...
E mais ainda! As maiores descobertas para a humanidade foram inventadas pelos malucos cientistas que estavam a fazer "brinquedos"! Um cientista inventa a teoria e fundamenta-a... É função de ditos "técnicos" torna-la útil a humanidade (o que não digo não ser dificil). Mas ántes de qualquer coisa útil tem que surgir a dita "brincadeira" aparentemente inútil, e rejeitada pela maioria de população pela falta de aplicabilidade ou pelo comodismo... Será que o conhecimento que a "terra é redonda" serviu algum propósito na altura? Não só não serviu, como foi rejeitada!
Não tenho grande opinião sobre o assunto, mas o que posso dizer é que na década de 90 um senhor chamado Isaac asimov postulou umas 4 ou 5 - não tenho a certeza - sobre o que os robos deveriam ser enquento entidades inteligentes.
Lembro-me que a primeira regra é: que nenhum robo deverá fazer mal a nenhum humano nem para a humanidade em geral. penso que as regras seguinte estipuladas sejam de grande interesse para a presente discussão, embora "não tenha tempo pra procurar " acho deveriam investigar :)
O progresso baseia-se em parte nas "diferenças por raça, crenças, género ou (acrescento eu) capacidades fisicas ou intelectuais." Eu não apoio nem querras nem totalismo, eu só digo que as pessoas são todas diferentes e não podem ser todas geniais e contribuidores para o progresso científico, e ainda bem que hajam diferenças! E ainda bem que a maioria se deve ocupar de tarefas banais, porque são o nosso sustento diário. Não podem ser todos cientistas, pintores, cantores! Cada um tem que encontrar o seu rumo e segui-lo, e se esta vocação é varrer as ruas, que seja feita com qualidade! Mas as diferenças existem e os robôs são um meio para cada criança descubra a sua vocação e desenvolva-a...
Está interpretar mal os meus comentários e parece comunista no seu juizo, porque igualar todos nas suas qualidades é uma filosofia comunista.
E também não pode gostar de todos os meus comentários:) Aó é que estão as diferenças entre nós, em termos diferentes experiências da vida e ideais.
Viva a diferença e respeito por ela:)
Go Dasha Go,
faço das minhas palavras as da Dasha
fernando :)
Após discussão verbal com Ze Gomes, acrescento: não sou eu que classifico quem é genial e quem não, e nem sou eu que decido quem faz trabalhos banais. Descobrir o seu caminho é função de cada pessoa, e as outras valorizam o seu trabalho e ou promovem ou despresam, dependendo da qualidade do trabalho. E claro, depende muito de onde tudo acontece, porque o sistema político tal como pode apoiar o desenvolvimento de uma pessoa, como reprimir. Mas não pode ser tudo perfeito, não é? Se fosse, o mundo autodestruia-se, porque a perfeição sem imperfeição não existe.
Desculpem interromper a vossa discussão... eu achava que a nossa TT escrevia mais do que a Dasha... tss tss tss.. toda a gente erra...
Adorei a descrição está mesmo realista! Nota-se assim tanto que estou stressada???
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